Por detrás

Mais um transplante da PENA

Era mais um dia , uma manhã chuvosa e ruidosa onde por entre as

Era mais um dia , uma manhã chuvosa e ruidosa onde entre as gotas caminhava o ódio…

Aquele caminho sempre igual e imaginário que lhe deu muitas desilusões…. Mas como sempre lá estava ele de novo com a sua camisa hilariante e as calças de fato “harcore”. Seu rosto redondo decorado de uma expressão anti-social, caminhava nos corredores calado. Aos poucos ia crescendo e ganhando forma todo o seu poder…


… E foi num dia de sol tenebroso escondido atrás da lua que numa reunião a dois, no lugar que pretendia conquistar, eis que a mais maléfica expressão decide perturbar o sossego daquele lugar… De gravata na mão dirige-se ao catedrático, e conta-lhe um segredo: “ …faz hoje um ano que meus pecados fizeram-me cair neste gabinete e conquistei-o devagarinho, agora é altura de controlar todos eles…”. Nisto o Catedrático responde: “ …se pensas que me metes medo com essa careca de engraxar sapatos e essas joelhadas na mesa, esquece que os cromatografos são meus!”


Nisto sua careca transforma-se num Dildo vermelho, qual corante ou sangue, era o ódio a escorrer… Pega no polímero radicular e espeta na boca do Catedrático…


…No chão figurava a imagem radical de um Auxiliar, agarrado ao Dildo vermelho… Foi deveras uma tragédia, o polímero radicular foi-lhe espetado no sítio que ele mais gostava, após um espirro do Catedrático ter projectado o objecto contra a parede…

Na parede ficou o número 1, no chão o 2 , no tecto o 3 e no rabo 4 dedos do Auxiliar...

O catedrático decide afastar-se daquele local e refugiar-se perdido noutro mundo…


Tinha passado uma semana, depois daquela confusão… Algo consumia-o e não sabia o quê. Começava a acreditar que estava possuído por algo exterior a si, mas eram apenas suspeitas nascidas no medo.


Nessa noite contemplava as estrelas no terraço de sua casa, apreciava as constelações criadas por si, DildoMaior, DildoMenor, Orgia e lá no meio a que lhe criava mais nostalgia, a constelação Carecoide, sentia uma magia dentro de si como se ele próprio se sentisse rejuvenescido. Olhando para baixo sentia a altura de sete andares… tinha um novo plano e era esse que o iria fazer chegar onde queria…

Saiu desvairado pelo edifício, como que tivesse arranjado um andar novo. Sentia-se novo é verdade, as pernas tornaram-se mais aerodinâmicas, e o seu sistema respiratório funcionava como um catalisador, por vezes saíam ruídos. Saltando de degrau em degrau, escorregando e alcançando o seu destino abrandava por entre as pedras cinzentas do prédio que trepava. No terraço com ligação à sala de reuniões entra secretamente, tinha o combinado aconselhamento estratégico.

O Maximiano dialogou com ele sugerindo a revisão o posicionamento do equipamento secreto. Os dildos da secretária tinham que ser camuflados, os strap-on que ambos partilhavam tinham que ser alterados de forma a passarem por vassouras. Os dois quando eram adolescentes perderam seus órgãos genitais, foram doados a uma organização de caridade Transexual.

Foi tudo combinado ás escondidas, como já era habitual, a luz do gabinete apagou-se e assim se fez madrugada…


Longe estava no tempo o sentimento de impotência, e longe de toda aquela confusão nascia um sentimento de vingança…


No espreitar da janela sua barba vertical crescia, e nos vidros seus brincos batiam.

Com o seu andar de borboleta meteu-se a caminho, nas paredes seu rabo entoava, e as mãos orientavam-no pelos corredores como de Elerons se tratassem. No seu andar notavam-se as sandálias perfumadas e as unhas dos pés pintadas. Dirigia-se alegremente para o gabinete do Catedrático, que ficava do outro lado do edifício… Pensava que aquele disfarce fosse objectivo, ou seja, que ele o deixaria entrar no gabinete…


No entanto na encruzilhada de escadas e casas de banho, um Peixe-Exterminador

inflige uma dura cacetada na cabeça e amarra-o. Na escuridão de um gabinete o Auxiliar acorda, vê uma sombra debaixo da secretária, donde saíam uns barulhos escorregadios. Não conseguia distinguir ninguém, sentado apenas via um cabelo comprido pelos ombros e debaixo da secretária um clone.

Nada fazia sentido naquela cabeça, quem quereria tal conspiração contra ele?

E naquele mistério ficou pois quando acordou estava de novo no seu gabinete. Olhou bem em volta e reparou que algo estava diferente. Na parede a vermelho umas letras, eram a sombra que provinha da janela e nisto lia-se “Trom”…


Na madrugada seguinte acordou ao som do papel higiénico e dos gritos de guerra de um grupo desconhecido. Ouviam “Maximiano pede a demissão”. O Auxiliar espreitou da porta do gabinete onde tinha pernoitado, estava sozinho, tinha sido traído, podia então aproveitar a barafunda que estava no edifício e fazer aquilo que já há tanto o motivava …Agarrou nos seus “dildos guns” carrego-os com cartuchos de sémen e saiu pela janela…

No lado de fora via uma multidão, fazia o possível para esconder a arma debaixo do casaco cor-de-rosa, entrou no 1º andar sem calças a correr tipo Tartaruga Ninja, carregou a arma, atirou-a ao ALA, e incendiou a porta que estava cheia de papel higiénico. O ALA, com a capa a arder, entra com um mortal dentro do C.D. dispara um balázio, mas Maximiano não estava no sítio do costume (estava debaixo da mesa, agarrado a fazer o serviço do Clone)… Nisto o auxiliar entra à Tarzan pela janela dá uma cambalhota no chão e bate com a cabeça na cabeça do ALA…


…Acordei! Estava no meio de uma aula teórica de cromatografia, recordava a simbiose do que me atormentava há já algum tempo. Nisto o professor manda-nos para o intervalo…



Comentários

alphatocopherol disse…
não percebo... lol! :P

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