Sonhos galgados

Terminava mais um dia de árdua labuta... rolhava os últimos frascos e verificava se tinha fechado todas as luzes do anexo. Examinou longamente as torneiras, e coçou rapidamente o seu orgão plastificado cansado de tanta erecção provocada pelo chorrilho de gajas que teimava em passar no corredor. Pousou a caneta que continha ainda um pouco daquela substância gelatinosa que tinha extraido á pouco do sistem reprodutor de um sapo e que ia ser a chave daquele novo e empolgante trabalho de pesquisa ciêntifica.
Sorriu uma última vez olhando para trás e fechou a porta, sem a trancar... o segurança da companhia trataria disso depois.
Começou a dar passos no corredor deserto... "hum fez-se tarde..." - pensou - "já nem sequer os serviços de limpeza cá estão..."
Foi quando tudo aconteceu, um grito lancinante estoirou com seus ouvidos. " Que merda foi esta?"
E assim foi.. de rompante ela aparece após uma longa queda livre do tecto...

-"Mas quem és tu???????"
-"Desculpa... eu, eu... estou galgada"
Ele suspirou longamente, e com um sorriso respondeu...
- "Lamento mas o meu contrato de trabalho obrigava-me à castração..."

Comentários

Chas. disse…
E era trans-sexual? :) muito à frente
João disse…
É o que dá trabalhar no laboratório até tarde!!! Apre!!
Steïn disse…
Bem, olhando para todos estes textos não sei se me sentir lisonjeado ou ofendido pelas continuações. De qualquer das formas deu uma boa vida à Penal, e fartei-me de rir com este texto.
Anónimo disse…
É para pensares duas vezes antes de lançares uma porcaria de um texto sem qualquer validade literária!
João disse…
Pelo contrário, com muita validade literária!!!

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