Poesia Neo-alucinada (ou um sonho colectivo sergiófilo)
Tenho andado a estudar Uma hipótese muito estranha. Estou perto de a aceitar Quanto mais penso, mais se entranha Sergay, avôzinho de TL, compêlo dôs Por muitos nomes o conhecemos. Mas existirá ele na realidade Ou será uma psicose que todos temos? Nas pautas está inscrito Mas na faculdade nunca está. É muito estranho, admito! Ninguém o vê, porque será? Na net parece habitar Até comenta e escreve na Penal. Mas alguém pode provar Que não passa de um bug virtual? Já esteve em jantares? Uma ilusão! Na FNAC a ler BDs? Um sonho! A desenhar em guardanapos? Uma visão! A tentar comer uma sandes? Que tonho! -“Tantas vezes que o vi, mais de um milhão!” Contradiz alguém, que se justifica. Mas não vê também o papão O menino que nele acredita? A teoria é real, submete-te Estaremos todos a viver uma alucinação? -“Tenta encontrá-lo, diverte-te” - “Lamento... mas ele já me ripou o nabão!”