O caso Friputas! Episódio I - Josué Aristóteles

Josué Aristóteles era o presidente da câmara de Chavascal. Poderia ser uma qualquer localidade por esse mundo fora... mas não. Chavascal havia sido construída para desempenhar o papel de primeira (e única) "Cidade totalmente dedicada ao sexo" (vulgo antro de putas). E era assim, entre aquilo que administrava, que Josué gostava de passear... Longas tardes calcorreando cada rua, falando aqui e além com muitas e muitos conhecidos que com ele se cruzavam... Uns com rasgados elogios (e eloquentes felácios), outros com queixas e agressividade (e algumas enrabadelas mais a seco...).
Por vezes parava junto às suas meninas predilectas (Amanda, Josefina, Emengarda, Zé Nandulo...), para uma conversa mais intíma, uma chamada para Tóquio, ou um assunto mais burocraticamente sado-maso.
Aristóteles era uma pessoa de cultura... e conhecimento nas áreas de sua competência. Não foi por acaso que concluiu com distinção uma Grande Foda em Engenharia do Pernil, se bem que há quem afirme ainda que Josué não é Grande Foda e que nunca passou de Meia Foda... o vulgo Enconado em Engenharia do Pernil... Isto antes do tratado de Langonha que veio a mudar todo o rumo destas "engenharias".
Mas Josué não ligava... afirmava sempre que eram cavalgadas contra si, e que não era com qualquer gaita negra que o encavariam. E lá ia fornicando a torto e a direito por cada esquina do Chavascal...
Até aquela fatídica manhã em que chegando ao quiosque central se deparou com aquele jornal... E nada ficou na mesma...

Comentários

João disse…
LOOOOL Chavasquice política? Novidade neste blogue!!

Depois da chavasquice musical e económica, é desta que somos processados! LOL
Chas. disse…
Mais uma série de episódios que de certeza vai um grande retorno de risada. Mto Bom!!!

Engenharia do Pernil é um pouco aviário mas passa!
R.B. NorTør disse…
Ah pois (Z)é!!!

De volta ao habitual chavascal não musical mas social, que a todos agradará certamente!!

(E ao advogado do site em particular!)
anokas disse…
Josué percebeu que o que era realmente necessário era o diálogo! Sobretudo para poder dialogar!
Captain Dildough disse…
O Tratado de Langonha foi particularmente difícil de digerir...

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