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Nalgatorius, o Erectus (II)
Por
Chas.
Por uns instantes tentou resistir a outro beijo mas sentiu-se presa à língua, como que um polvo a agarrasse e a estimulasse oralmente. Todo o seu corpo arrepiou-se de cima a baixo, os seios endureceram e precipitaram-se para a frente contra o peito de Nalgatorius, em resposta, o calor genital do parceiro encostou-se ao órgão dela, transbordando o suor para fora das roupas já aquecidas. Naquele clima de êxtase foram interrompidos pelo segurança do recreio. - Oh meninos, aqui não se podem comportar dessa forma! Lá fora há muito espaço para essas coisas. - Aconselhou ele, com um ar perverso. “Se fosse no meu tempo já estava a apalpar aquele papo todo”, pensou ele enquanto os via afastar em direcção ao portão de saída. Já fora da escola, no jardim a poucos metros da mesma, sentados no banco do jardim e mais acalmados Nalgatorius solta uma pergunta de dúvida: - Afinal o que queres de mim? Não percebi o que te levou a aproximar-te tão rapidamente… Eu sei o que quer...
A JANELA DO MEU QUARTO
Vejo o pouco que vivo, da minha janela, E muito menos o que já vivi... Se calhar foi fraca a piela Ou escasso aquilo que já parti! Pode também ser cansaço Ou mera e óbvia desocupação. Mas todo este vento que passa, Arrefece-me o orgulho e a motivação! Sempre o mesmo cenário: Shopping, bancos e o Bazar. Gente a subir e a descer as escadas, E pelo meio, casais a encabrar... Mas se mirasse uma poia, Iria causar o mesmo esplendor! Pois aquilo em que me foco não está lá fora, mas aqui no interior! Olhando melhor pela minha janela, Não vejo mais que as lojas e o encabranço. Vejo apenas o reflexo no vidro De alguém desorientado, e não me canso! Vejo o que viverei, da minha janela, Se continuar a olhar para ela! Não fecharei cortinados nem esteira, Vou é levantar-me da cadeira!

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