Queria uma mala com béchamel.
Na Peles Esticadas estava uma tarde de fraco movimento. Não que houvesse nesta altura períodos agitados para esta pequena loja de cabedais. Bartolomeu Espanca era quem nesta tarde não atendia clientes, até que o som da campainha da porta a badalar o chamou ao trabalho.
Quem havia passado pela porta era uma jovem com pernas até aos ombros, uma saia tão curta que se o vento soprasse de feição se percebia a natureza da roupa interior e uma camisa branca com os botões de cima desapertados, para não sufocar os opulentos seios que a enchiam. Tão apertados estavam que se percebia claramente as diferenças de tonalidade da pele e a total ausência (ou necessidade) de soutien. Quanto à forma de se mexer da morena, não se podia dizer que andasse, mas antes que se bamboleava.
"Queria muito uma mala." disse ela de lábios bem juntinhos. Bartolomeu mal ouvia tão focado que estava na figura. "Queria muito uma mala," repetiu ela ao ver que não tinha resposta, antes de acrescentar "de pele preta." Bartolomeu estava de tal forma compenetrado na figura que ela podia ter fugido com metade da loja. Apontou-lhe a prateleira das malas e ficou a fitar o movimento das nádegas à medida que se afastavam. Se o dia até agora já lhe dava para algum conforto mais à noite, mais ficou a valer a pena quando à indicação de "Devem estar na do fundo." ela se dobra para a frente, empinando bem as nalgas. Este movimento revelou essas duas semi-esferas alvas que estavam bem acima das meias vermelhas e tirando qualquer imaginação quanto à natureza do fio dental que sumia naquele vale encantado.
"Queria tanto uma mala da Channel, mas como vê não trouxe carteira..." lamentava-se ela.
"Assim sendo só de levar uma mala com béchamel."
" E onde há dessas?"
"Para ver essas tem de ir bem atrás das outras, porque devem estar bem no fundo." e terminando de dizer rapidamente vai ter com ela "Deixe que eu ajudo."
À medida que caminhava as calças de Bartolomeu iam-lhe ficando mais e mais apertadas. Ela entretanto já se inclinara novamente e recomeçara a mexer nas malas.
"Não encontro. Disse béchamel?"
"Sim, como o molho. Mexa aí bem no fundo que deve haver uma pronta a levar."
"Ai que difícil que está. Se ao menos..." Quando se virou para interpelar o lojista ficou calada a contemplar o belo pau negro a que Bartolomeu dera liberdade e que meigamente acariciava. "Deixe-me ajudá-lo." pediu passados breves segundos. "Isto está mesmo muito inchado, deve estar a doer-lhe muito. Se eu esfregar assim ajuda?" perguntava enquanto esfregava o bastão mágico do funcionário, dando uma torção ao pulso que em muito agradavam a este.
"Ui que bom" vociferava o cabo-verdiano. "Ui que bom, não pare querida." pedia ele e ela perguntava-lhe quem estava a parar enquanto acelerava os movimentos. Ele de certeza não parava e com uma mão pô-la de pé, encostou as costas dela ao peito dele, ligeiramente de lado para que ela não tivesse mesmo de parar, e abraçando-a com um braço ao nível do peito prontamente a abraçou com outro ao nível da cintura, empurrando-lhe a saia para o chão e começando a acariciá-la por cima do aveludado preto que começava a acusar alguma condensação.
Os gemidos da cliente começaram a crescer ao ponto de serem quase gritos. "Vamos, para baixo!" e põem-na de gatas, ajoelha-se junto à cabeça dela e, servindo-se dos seus braços longos, alcança-lhe os glúteos e com uma mão afasta-os enquanto a outra vai procurando chegar a Vénus, acariciando todas as covinhas pelo caminho."Não..." gemeu ela mas rapidamente virou as suas atenções para a sua frente onde Bartolomeu procurava meter-lhe o caralho pela boca adentro.
"Ai! Tenho de meter isso na boca?"
"Não quer mamá-la? Não quer o molhinho béchamel?"
"Quero, quero muito." e vai esfregando a virilha na mão do vendedor, os dois em ebulição. "Quero tanto." prolongando o "ã" lascivamente. O efeito desta dicção foi provocar uma profunda sensação de dor no membro varonil que mais não podia crescer apesar do sangue que insistia em ser bombeado para ele. "Quero tanto mamá-la." dizia ela enquanto tocava a glande com os lábios, "Quero tanto mamá-la e o béchamel" e lambe o mastro, "Ui... Quero-a tanto!" e abocanho todo o membro até à base.
Ver a sua picha desaparecer na totalidade dentro daquela boca fez o coitado perder o pouco controle que ainda exercia sobre si. Com uma mão puxava agora contra si, usando as cavidades mais à mão como pontos de alavancagem, o dedo do meio sumido dentro da cona dela, o polegar a empurrar o olho cego. A mão livre era a imagem do descontrolo, ora puxando pelas nádegas ora apalpando as mamas, ou muito raramente a acomodar a cabeça dela contra a barriga dele. Quando ela, de boca bem cheia, balbuciou qualquer coisa que se parecia com um pedido para não parar ele apercebeu-se que o êxtase era de tal forma que havia afrouxado os seus movimentos. Como lhe faltavam forças nos braços tirou-lhe o mangalho da boca e posicionou-se junto aos quadris dela. O movimento com que o ariete irrompeu pela fortaleza provocou nela um estranho misto de dor seguida de prazer, sensação agravada pelo polegar dele que se escondera agora no buraco vizinho.
"Ah, ah, oh!" Urrava ele, "Ai que bom! Ai que..." queixava-se ela quando ele, num movimento repentino lhe tirou o membro de dentro. "Aqui está o molho!" Ela procurou virar-se mas ele já não conseguia segurar mais. Esguichou para cima dela três ou quatro vezes, deixando-a bem coberta desde o fundo das costas até à cara. "Deixe-me prová-lo." pedia ela enquanto abocanhava novamente o membro.
"Ah..." suspirou ele antes de acrescentar "se não gostar da mala pode sempre vir trocá-la. De certeza que mesmo sem talão alguma coisa se há-de arranjar."
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