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A mostrar mensagens de dezembro, 2004

Conto de Natau

Natal... época de alegria, fraternidade, solidariedade e esperança. E quem melhor simboliza esta altura do ano que um determinado velhinho bonacheirão, amigo das crianças, bondoso e paciente... - Fodasse, mais depressa renas do caralho! – praguejou o Pai Natal do alto do seu trenó voador supersónico que cruzava os céus - Olha a lata do velho – disse a rena Segóvia, escarnecendo – passa horas a emborcar aguardente na tasca e agora é que está preocupado com as horas!!! - Com um hálito daqueles acorda os putos todos e ainda acaba por vomitar as lareiras! - gargalhou a rena Unheta por entre o tilintar dos guizos, acelerando mais o trenó - Cá para mim já vê duas e três chaminés em vez de uma! - Calem-se e andem suas tartarugas com cornos! – gritou o velho, tresandando a álcool – Já andei mais longe de vos trocar por uns huskys foleiros! Até já falei com a Mãe Natal!! - Tem piada referir cornos e Mãe Natal na mesma frase – continuou Segóvia – especialm

Alexia e Tutu - Os prisioneiros

Um leve balancear fazia com que o rabo de Alexia adquirisse também um estranho ritmo, o que acabou por despertar a loura: - Agora não Tutu, dói-me a cabeça – reclamou, abrindo os olhos ainda vagamente ensonada, constatando com surpresa por entre as suas pálpebras entreabertas que se encontrava num barco, e amarrada. Quem abanava o seu empinado traseiro não era (desta vez) o seu companheiro, mas sim o movimento cadenciado do que lhe parecia ser um cacilheiro velho e ferrugento. “O gás... fomos apanhados pela Lana Raposa! Que estúpidos!” pensou Alexia observando os outros três vultos “Estamos aqui os quatro amarrados por causa daquela pega Cléo!” . Durante alguns momentos Alexia tentou em vão libertar-se tentando fazer uso de tanta prática de algemas, até que, extenuada, se deixou dormir mais uma vez. Quando acordou novamente estava a ser transportada em ombros por Paulito e Pintarola na direcção de um edifício branco com

Sonhos galgados

Terminava mais um dia de árdua labuta... rolhava os últimos frascos e verificava se tinha fechado todas as luzes do anexo. Examinou longamente as torneiras, e coçou rapidamente o seu orgão plastificado cansado de tanta erecção provocada pelo chorrilho de gajas que teimava em passar no corredor. Pousou a caneta que continha ainda um pouco daquela substância gelatinosa que tinha extraido á pouco do sistem reprodutor de um sapo e que ia ser a chave daquele novo e empolgante trabalho de pesquisa ciêntifica. Sorriu uma última vez olhando para trás e fechou a porta, sem a trancar... o segurança da companhia trataria disso depois. Começou a dar passos no corredor deserto... "hum fez-se tarde..." - pensou - "já nem sequer os serviços de limpeza cá estão..." Foi quando tudo aconteceu, um grito lancinante estoirou com seus ouvidos. " Que merda foi esta?" E assim foi.. de rompante ela aparece após uma longa queda livre do tecto... -"Mas quem és tu???????

Sonhos Feromonados

Há já muito que Maria Inés tinha desaparecido de sua quinta, no entanto em seu laboratório tinha ficado algo muito cobiçado, um líquido, um verdadeiro rei do sexo universal. Sabendo disso sua empregada, Jesquina Delgada, dirigiu-se ao laboratório procurando por todo lado, debaixo da bancada, enquanto era penetrada violentamente pelo seu namorado, o domador de cavalos selvagens, Cheval Garanhão. Um nome que já vinha de família de seu pai. Ela continuava na sua busca dentro da Hote enquanto Cheval pipetava rigorosamente seu produto no útero de Jesquina, enfiando-lhe um balão volumétrico (1L) de vaselina no ânus. Ela gemia silenciosamente tentando não se distrair com a perversidade dele. Em cima da bancada ela bisbilhotava pelo meio de todos os frascos de reagentes sentindo uma nova vaga, era atacada por detrás, Garanhão libertava uma quantidade de amido no vale do rego para obter um pouco mais de energia no material. Enquanto ele dava à bomba, um barulho tipo fritadeira soltava-se

Sonhos esbranquiçados

“É apenas mais uma madrugada” – pensou ele enquanto baixava com violência o rolo de madeira sobre a massa tenra e se virava. O seu gorro outrora branco estava amarelo e manchado, revelando às mentes mais perspicazes as práticas habituais a que o seu dono se dedicava. Dirigindo-se à despensa disse para o vulto junto à janela: “Foi nojento, cozinhas mal como a merda. Pôe-te lá fora. ” e coçou o rabo com uma haste da batedeira. Tinha sido só mais um souflê de ananás com abacate, mais uma sobremesa que prometia ser requintada, mas que tinha acabado por dar numa banal mousse de pacote. Era triste. O seu vício secreto de se deliciar com a comida preparada por roliças cozinheiras estava a tornar-se perigoso, sobretudo para o seu fino palato. Ainda se lembrava de como a tinha seduzido em frente ao salão paroquial. Reparou nela primeiro pelos seus fartos seios, depois pelo Pantagruel que trazia debaixo de um dos braços. Estava com mais 3 amigas, numa reunião de alunas de cursos

Sonhos batidos

Ele apreciava a visão privilegiada que tinha do gostoso decote da pêga, enquanto esta lhe sacava uma punheta. "- Mais depressa, mais depressa, mai... UUGHGHHHAAHHH!!" entra ele a vir-se. "- Ó estimaaado clienteee" - disse a cabra, em jeito de revista, limpando a mão - "não se esqueça do combinado, táá?" O homem (feio, baixo e encurvado), enquanto fingia que abotoava a braguilha, sacou duma ponta-e-mola ferrugenta e abriu-lhe o bucho, da crica à gargantinha. "- Ia lá gastar 5 éros com uma puta da tua laia" - cuspiu o velho, enquanto se dirigiu, cambaleante, para a janela do terceiro andar, donde se atirou, de braços (asas?) abertos para o meio da rua. "-Já acabaste a estória, Papá?" "-Já, filho!" "-ENTÃO VEM CÁ RIPAR!!!"