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A mostrar mensagens de junho, 2013

Torre de Babel, ou a Porra do Soriano - Guerra Junqueiro

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Antes de nós termos este cantinho, já grandes nomes das artes lusas se dedicavam a coisa semelhante. Para vosso (espero) dêleite, segue o poema "Torre de Babel, ou a Porra do Soriano", filho não perfilhado de Guerra Junqueiro, que amigos trataram de fazer com que não fosse esquecido. Eu canto do Soriano o singular mangalho! Empresa colossal! Ciclópico o trabalho!      Para o cantar inteiro e o cantar bem precisava viver como Matuzalém.      Dez séculos!           Enfim, nesta pobreza métrica cantemos essa porra, porra quilométrica, donde pendem os colhões de que dão ideia vaga as nádegas brutais do Arcebispo de Braga. Sim, cantemos a porra, o caralho iracundo que, antes de nervo cru, já foi eixo do Mundo!      Mastro do Leviatã! Iminência revel!      Estando murcho foi a Torre de Babel!      Caralho singular! É contemplá-lo                          É vê-lo teso! Atravessaria o quê?                O sete estrelo!! Em Tebas, em Paris, em Lagos, em Gomorra juro que ninguém v