Ontem à noite
Ontem à noite vi-te no WC Estavas com diarreia, sem clister... Para lá do fedor só brize primaveril®, Com o seu perfume, incapaz de purificar o ar. Percorri o armário dos desinfetantes enquanto Te acabavas de limpar. Queria que tivesses cagado num WC só teu Onde a distância evitasse este odor a podre. Ontem à noite prometi a mim mesmo, Que nunca mais te faço uma feijoada Com couves e enchidos, a cheirar a gordura... Agarra-te ao soja, que eu cozo a posta! Ontem à noite o WC deixou de ser só meu! Tive de o limpar como a uma fossa Fui um engenheiro sanitário imerso em bosta! Ontem à noite foi a noite em que abolimos os farináceos!