Realidades... oh, bosta!!

Ajeitou os pensos do capachinho enquanto dava baforadas no seu charuto fumegante... Desceu à cozinha da sua vivenda com vista para o mar, e ao passar pela menina Bebiana, a sua empregada de 22 anos e corpo de modelo, deu-lhe uma forte palmadinha nas nádegas, dizendo “Que noite esta!”. “Cabrão do velho”, pensou Bebiana.

Escarrou violentamente para o penico a sua especturação matinal, enquanto coçava delicadamente o seu rabo peludo e postulento... Fugiu para o quintal enquanto a sua mulher corria atrás de si, em robe, com uma lingerie que até se poderia considerar sexy, mas não num corpo de uma mulher de 137.8 quilos. “Porra, mais uma noite!”, pensou correndo atrás do autocarro da carris.

Entrou no seu topo de gama novinho, e escolheu qual dos seus cartões de crédito, com avultados plafons cobertos, ia usar. “Hum, este deve chegar para a Madame Viviane!”

Por entre o magote de gente do autocarro, tirou a carteira rota e contou os trocos “20 euros e meio... deve dar para meia hora com a Gertrudes Boca Doce!”

Entregou as chaves ao rapaz, com uma nota de 20 euros, que se apressou a estacionar o bólide “Espero que o cabrão do miudo não me risque o carro!”, pensou, enquanto entrava e lhe traziam, apressados, um uísque duplo.

Saltou do autocarro ainda em andamento e embrenhou-se nas ruas sujas e labirinticas daquela zona da cidade, chegando rapidamente ao albergue decadente do último beco. “O que me apetecia mesmo era uma aguardente velha...” pensou. Trouxeram-lhe um traçado num copo baço e partido.

- Fofa, a Madame Viviane já está à minha espera? – perguntou à menina absurdamente pintada do lobby.
- Claro Doutor Alves... Quarto do costume- esclareceu - Algum brinquedo especial?
- Não, não, deixe estar. – respondeu, dando uma palmadinha no rabiosque da menina e entrando no elevador.

- Reinaldinho, a Gertrudes tá por cá? – perguntou ao brasileiro de dois metros que se encontrava encostado a um bidon de cerveja a palitar os dentes.
- Está sim Guedes, mas tem de esperá um momentinho à porta que ela está acabando.
- Tá bom, vou subindo então - respondeu

Entrou no quarto - o espelho da luxúria. Uma explosão de veludos e cetins vermelhos e rosas envolvia Viviane, no esplendor dos seus 23 anos, vestida com um corpete rosa, cinto de ligas e roupão de cetim. Aproximou-se dele, e à medida que o beijava, despiu-o e levou-o para a cama vermelha.

Esperou que um velho saísse, com ar visivelmente satisfeito. O quarto tinha uma carpete castanha bem suja, as janelas com estores bolorentos, tecto com uma lâmpada pendurada, e no centro apenas um colchão com imensas nódoas. Gertrudes, na decadência dos seus 57 anos, flácida e com excesso de pilosidade corporal, limpava a sua boca estranhamente avermelhada.

Quarenta deliciosos minutos... o tempo necessário a vários momentos de prazer naquele ambiente de sonho.

Quatro explosivos minutos... o tempo necessário à Gertrudes tirar a dentadura, começar a sua “especialidade”, e acabar o serviço.




- Boa dia Doutor Alves. Esteve tudo do seu agrado? – perguntou um rapaz de 30 anos, extremamente bem vestido, que aparentava ser o gerente
- Como sempre, meu amigo, como sempre – respondeu, estendendo o seu cartão de crédito enquanto dava longas baforadas no seu charuto.

- Oi Guedes, tudo bom? – perguntou reinaldinho
- Sim, sim, a gertrudes nunca esquece, nasceu ensinada!! – atirou, ainda ofegante, estendendo os quize euros
- Hoje tem desconto, só dez euros... ela não lhe disse?- inquiriu reinaldinho
- Não sabia de nada...
- É que ela está com uma crise de herpes... outra vez. Mas não tem problema não!
- Ohhh, BOSTA!!!

Comentários

alphatocopherol disse…
RECOMEÇOU O PLÁGIO!!!!!

LOLOLOLOL

Mensagens populares deste blogue

Acordar precoce e naturalmente...

Vitânus :: Capitulo 1 :: Chegada ao Cais no Sonhé

Uma nova estrela do NATCIAL (uma espécie nova de Natal Comercial)