Este blog destina-se a textos de conteúdo mais informal (no sentido de "eventualmente escandaloso") pelo que recomendamos que tenha mais de 18 anos se o quiser visionar. Depois não diga que não o avisámos.
"Sabe-se lá que badalhoquices estarão escarrapachadas nas páginas centrais!"
"Teremos no interior deste número alguma crónica de Carlos Castrado? "
Pois bem o meu desafio é este mesmo, pegarmos no que já se faz no blog a nível de prosa e poesia, e fazermos uma mini-revista (máx:10 páginas). Podíamos ainda incluir quem sabe uma BD...
Deixo em aberto este assunto para o número 2. Este foi apenas um teste reaccionário e estou disponível a sugestões e comentários.
Quinze horas e trinta e seis minutos. Um Volvo da série Vasco da Gama articulando alguns quilómetros de longas experimentações entre Ode às Velas e Cais no Sonhé transporta o seu mais sábio passageiro: Vitânus, mais conhecido pela sua passada de Pinguim Imperador e fixação por transportes colectivos, pintos variados e piadas secas. É um metaleiro humilde, no auge das suas vinte e três primaveras, oitenta quilogramas enchouriçadas em calças elásticas, caracóis pretos, fortes e volumosos, e um olhar expressivo - por vezes esbugalhado - cor de melaço. Numa travagem brusca, junto ao Bar Amaricado, Vitânus é arremessado pelo corredor e após três cambalhotas atinge a cabine do motorista - e o dedo mindinho o antigo obliterador! Aparentemente uma rusga policial, três pegas e um taberneiro sem calças numa fuga sem cobertura dão resguardo às justificações hidráulicas do senhor da Magnum 44. O acrobata lesionado, com uma tarifa de bordo extra, levanta-se e começa o seu canto imperial: ...
Após um interregno de dois anos e dois meses regressa a capa da Revista menos esperada da actualidade, a L(ar)ilás! Visualize em requinte as degradantes acções, os tutoriais académicos e religiosos. Não perca porque eu também... oração... No Habemus Papam e agora?
Era cedo, muito cedo em Rabo, nessa terra distante, longínqua, longe para caralho! Uma luz rosa cruzou o céu clareando toda a aldeia! Seguiu-se um arco-iris radioativo e três póneis voadores! Uma sequência de estrondos, semelhante a flatos húmidos ou bufas pós cebolada, substituíram os Gallus gallus na tradicional alvorada. Um pastor caprino, conhecido por Jeremias, ao vislumbrar grandioso espectáculo escondeu-se de costas voltadas para um sobreiro virgem. Após o clarão todo o seu gado enlouquecera, as cabras foram mortas - pelo menos assim aparentavam - pelo recém aglomerado de bodes centopeia, todos acoplados via rectal. Uma anosmia surgiu de imediato, nada cheirava a nada, nem a pívea no lenço de mão guardado no bolso, nem a caganeira atrás da nobre árvore. Não, esperai! Reconhecera uma fragrância no ar, Chanel nº 5, aldeídos de baunilha, um ligeiro orvalho de jasmim, pétalas de rosa de maio e... patareca. Sim, o ordinário nome, cona! Aliás tudo assim chei...
Comentários
(Realmente, estava com umas calças um bocado panisgas, estava...
Era pra condizer com a companhia!!)
"Teremos no interior deste número alguma crónica de Carlos Castrado?
"
Pois bem o meu desafio é este mesmo, pegarmos no que já se faz no blog a nível de prosa e poesia, e fazermos uma mini-revista (máx:10 páginas). Podíamos ainda incluir quem sabe uma BD...
Deixo em aberto este assunto para o número 2. Este foi apenas um teste reaccionário e estou disponível a sugestões e comentários.
Abraços ppl!