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Possivelmente já vos aconteceu a meio da noite, após uma indigestão, tentarem pegar olho e nada mais vos colar a pestana. Ao contrário dos outros dias, para as horas em questão, estou bastante bem disposto e desperto - caso contrário não estaria a escrever às seis da matina. Por ventura estes rituais internos são um bom despertador. Poderei ponderar comer quilos de cerejas em vez de protestar durante quase uma hora enquanto carrego no botão snooze do telemóvel, adiando o inevitável desfecho: fosgasse vai ter mesmo de ser (talvez mais vezes na versão ordinária).Agora consigo assistir calmamente ao crescente e ruidoso tráfego rodoviário e aéreo, acompanhado de um prazeroso chavascal de um vizinho (ou não), bastante educado, após perder um autocarro. Curioso, quando reclamo no campismo do ruído natural da alvorada, principalmente das belas rolas e cucus, e talvez de uma mão cheia de outros estridentes seres vivos, mas em casa nem me apercebo que a nossa alvorada é muito mais ruidosa (sim,
Quinze horas e trinta e seis minutos. Um Volvo da série Vasco da Gama articulando alguns quilómetros de longas experimentações entre Ode às Velas e Cais no Sonhé transporta o seu mais sábio passageiro: Vitânus, mais conhecido pela sua passada de Pinguim Imperador e fixação por transportes colectivos, pintos variados e piadas secas. É um metaleiro humilde, no auge das suas vinte e três primaveras, oitenta quilogramas enchouriçadas em calças elásticas, caracóis pretos, fortes e volumosos, e um olhar expressivo - por vezes esbugalhado - cor de melaço. Numa travagem brusca, junto ao Bar Amaricado, Vitânus é arremessado pelo corredor e após três cambalhotas atinge a cabine do motorista - e o dedo mindinho o antigo obliterador! Aparentemente uma rusga policial, três pegas e um taberneiro sem calças numa fuga sem cobertura dão resguardo às justificações hidráulicas do senhor da Magnum 44. O acrobata lesionado, com uma tarifa de bordo extra, levanta-se e começa o seu canto imperial: "
Era uma jovem bela e imaculada... Cantava em belos filmes infanto-juvenis, Encantava qualquer inocente petiz, Longe de qualquer ideia depravada. Ai quem a mandou "crescer"... Tadinha, acabou por se perder. Era uma gordinha anafada... Esbelta para o género animal, Ainda sem sonhar com a fama comercial, Mascote de doçura desmesurada. Ai quem a mandou vestir-se assim... InCONTINENTE a querer mais pilim! FUSÃAAAAAAAAOOOOOOOOOO!!!!!! (CABUM....) 23h Amesterdão... Um hipópotamo (?!) passeia numa passerelle... mala channel na mão perante o ohar chocado de milhares de crianças digitalizadas pela brigada da nova empresa MTinCOnTinenteV Lda... No seu corpo uma espécie de maillot repuxando-lhe a fatia entremeada da pachachótama ( Hippos Montana , .sp) e com um ar esgazeado qual prustiputa do reino animal, saca de um enorme charro de folhas de uma qualquer árvore não identificada (causando a loucura especulativa do Correio do Chavascal, ou do Púdico) e acende! Uma chuva d
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