Nalgatorius, o Erectus

Todos o chamavam assim, Erectus, alcunha pelo hábito de se erguer sempre que via alguém passar, num verdadeiro sinal de atracção.

Numa manhã de Inverno, ao acordar, deu consigo extremamente volumoso, ao olhar para debaixo dos lençóis deparou com uma elevação nas calças de pijama. Por momentos sentiu-se anormal, mas o facto de ter ouvido seus colegas na escola comentarem situações idênticas fez com que descansasse, afinal de contas tinha feito 13 anos à pouco tempo.

Num desses dias de escola, com suas colegas alimentando o corpo, fazendo parecer três anos mais velhas que os rapazes, eis que um rabo mais encurvado e rechonchudo de uma lhe desperta atenção. Sentiu as calças a apertarem de tal forma que foi obrigado a ir para a casa de banho. Ao abrir a braguilha sentiu os seus vinte e cinco centímetros de carne em sufoco. Sentindo-se impotente para acalmar o animal decidiu agitá-lo, lembrando-se das curvas femininas que tinha visto momentos antes. Já quase a sentir o arrepio final de prazer um colega seu entra na casa de banho chamando estridentemente pelo seu nome, Nalgatorius. Envergonhado escondeu o animal, este num estado ainda maior, no lado direito das calças fazendo um chumaço que chegava quase ao joelho.

O colega fora avisá-lo que uma colega boazona queria conhecê-lo, tendo fugido de seguida quando olhou para ele assustado.

Nalgatorius, começou então a sentir uma poderosa dor de barriga, mas mesmo assim dirigiu-se encurvado para fora da casa de banho. Há espera dele estava uma pessoa, olhou debaixo para cima e ao chegar aos joelhos constatou que era uma rapariga, “a rapariga do recreio!”

Suavemente foi contemplando aquela beleza, subindo o olhar e explorando as curvas. Sentiu os seus olhos analisando topograficamente os genitais e os bicos das mamas daquela deusa. Nesse momento sentiu algo diferente, um instinto carnal, um desejo sexual tinha nascido. Olhou finalmente nos olhos que transbordavam de sensualidade e magia, expressando um sorriso majestoso. Ele envergonhado ficou em silêncio, ela apercebendo-se da timidez soltou uma observação:

- Não tenhas vergonha de mim, sou a Afrodite!

Ele sentiu nas palavras dela uma confortável paz, aproximando-se dela dando-lhe dois beijos na face clara e macia de seu rosto rosado.

- Olá! Eu sou Nalgatorius…Quis conhecer-te hoje quando te vi, mas tive vergonha… - expressou ele, com vontade de a conhecer por detrás daquelas roupas sensuais.

“Ela chamava-se Afrodite?! Que nome mais erótico…” pensou ele enquanto olhava com ternura para o seus lábios. Aqueles Lábios carnudos faziam-lhe lembrar as frutas doces de verão.

- Senti em ti esse desejo e é por isso que aqui estou. – interveio ela sempre olhando nos olhos dele.

- Foi?! Como sentiste isso? – perguntou ele espantado pelo comentário dela.

- Sabes, todos nós libertamos esse desejo, chamam-lhe feromonas! E as tuas atraem-me! - respondeu ela um pouco envergonhada pela sua resposta.

- Hum… E como soubeste que eram minhas? Há muitos rapazes no recreio. – largando uma expressão de desconfiança.

- Porque estou a confirmar agora… - corou ela, olhando para o chumaço que o rapaz sustentava .

“Queres que confirme?” Pensou ela enquanto o empurrava contra a parede e lhe dava um beijo salivante na boca.

- … és tu! – disse ela mais contente que nunca.

(continua)

Comentários

alphatocopherol disse…
Booooolas! vou já ali á casa de banho :P
Captain Dildough disse…
Estou mesmo a gostar deste teu texto, Le...ahhh, Chas!
Alias a sensualidade dos amores de verão à brejeirice da incontinência sexual... Fico a pensar se não estarei na presença de um texto (auto)biográfico :)
Chas. disse…
Epá, já não é a primeira pessoa que me diz o mesmo. Mas fica aqui testemunhado que nada tem a ver com a minha pessoa, não quero comparações nabanescas(até pq o meu é normal, dentro da média). Espero não estar a desiludir ninguem! :P
Anónimo disse…
Venho aqui apenas para espelhar a minha desilusão, em resposta ao último post do autor. Primeiro textos sem validade literária, agora isto.
R.B. NorTør disse…
Muito báem, muito báem, continua a malhar na falta de validade literária (o que quer que isso seja!) e fazer jus ao aviso do blog: Feche os olhos ou não leia!
Pá mas uma coisa: QUE RAIO DE FETICHE É ESSE COM FEROMONAS?????? ;o)
João disse…
A tara das feromonas deve ter a ver com as aulas da Ana Lobo... Só que ela não fecha os olhos, mas também não consegue ver o site!!

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