Obstipação de Amor
Dei um peido na noite mais escura
Tão forte estava a feijoada
Que não aguentei a cagada
Que de meus lençóis roubou a alvura
Nem com Tide lhes devolvo a brancura
É a desgraça toda - Mas não foi nada!
Amanhã é dia de consoada
De meu ventre prenúncio de amargura
Sou aquele que tem penico de faiança
Sou o poeta cagado, o sem esperança
O que veio ao mundo para se borrar
Sofrer assim -jamais! antes morrer
Minha salvação é o clister
Porque não posso viver sempre a cagar
Tão forte estava a feijoada
Que não aguentei a cagada
Que de meus lençóis roubou a alvura
Nem com Tide lhes devolvo a brancura
É a desgraça toda - Mas não foi nada!
Amanhã é dia de consoada
De meu ventre prenúncio de amargura
Sou aquele que tem penico de faiança
Sou o poeta cagado, o sem esperança
O que veio ao mundo para se borrar
Sofrer assim -jamais! antes morrer
Minha salvação é o clister
Porque não posso viver sempre a cagar
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