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Alexia e Tutu - ePILAgo

Alguns dias tinham já passado sobre o acidente que reduzira a cinzas e escombros um gigantesco edifício na margem sul, quando finalmente se reuniram condições de segurança para uma equipa de especialistas analisar as ocorrências a fundo. Isto depois de um almoço bem regado, claro está, que o Inspector Routo e o técnico da brigada de fogos postos - nome de código Small John- não deixavam os seus créditos por mãos alheias. Ou melhor, alheiras, com ovo estrelado, arroz e batata frita (não da congelada, mas das outras), numa tasca do Monte. - Isto é que foi encher o bandulho, Small – disse o barbudo inspector, dando suaves palmadinhas na sua barriga inchada - Foi sim senhora, inspector – retorquiu o baixinho africano, palitando agilmente os seus dentes brancos – E aquele vinhozinho? Hummmm! - Muito bom, melhor só se viesse numa caneca das Caldas! Bom, mas vamos ao que interessa. – concentrou-se o inspector – Este cenário é miserável. Não houve sobreviventes, certo? - Não, nem um. – confirm...

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte IV) - Fim - Fin - Le Grand Finale - PUM

A loura estacou, semicerrando os olhos na direcção do seu antigo companheiro. A dúvida pareceu surgir na sua mente, imobilizando-a. Tranco, aproveitando o momento disparou vários raios da sua arma na direcção do peito de Alexia, que refulgiu ricochetando, acertando em cheio em S.P. Fronhé, que cacarejou de dor. Tutu atirou-o com violência para o chão, e limpou as lágrimas. - Pai... não... – guinchou Alexia, correndo para junto de S.P. Fronhé, que apresentava um ferimento na cabeça – não me abandones... - Nã nã nã, nada disso – gemeu o indiano – burro velho não aprende, nem morre assim... Dá-me aí o cachimbo! - Ele não é teu pai Alexia!! – disse Victor Gina – É um criminoso... um monstro! A loura pousou carinhosamente o moribundo, que parecia aliviar a sua dor puxando ávidos bafos do seu cachimbo, e levantou-se, com um olhar perigoso na direcção de Tranco - Vais-me pagar!! – gritou, correndo na direcção da traidora de Fronhé. Contudo, a meio caminhou estacou quando um vulto lhe saltou p...

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte III)

O fugitivo contemplou o que se lhe deparava com a confiança de um louco que ele de facto era.. Algumas dezenas de GNRs dominavam inúmeros criminosos por entre um também grande número de cadáveres, no que parecia ter sido um violento palco de batalha. A sua tonalidade habitualmente pálida enrubesceu ao situar a visão chispante no seu objectivo, que distava cerca de 300 metros de distância. - O dia do juízo final chegou para vocês!! – berrou, correndo pelo pátio disparando jactos da sua arma de Bromo no Ponto Crítico ( TM , ou então não), abatendo todos os que lhe ousaram fazer frente até o ar ficar carregado de uma tonalidade laranja do líquido corrosivo - Agora nós – disse, libertando-se das suas roupas esfarrapadas, por baixo das quais se encontrava totalmente nu, usando apenas três coletes com uns frascos estranhos e o pénis pintado com as cores da bandeira da Índia. Alexia hesitou durante um segundo, rodando de seguida sobre si própria. Com uma rapi...

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte II)

Os dois amigos dirigiam-se rapidamente para o exterior do edifício. O aviso tinha sido claro: GNRs tinham encontrado o esconderijo, e encontravam-se neste momento a atacar as imediações. - Rápido Paulito, rápido – disse o mais alto – Temos de os impedir de chegar ao velho e à mulher! - Calma Pintarola – respondeu o seu ofegante colega – A outra gaja chata que não para de aparecer na guarita tira-me o fôlego todo!! Mais vale 30 GNRs que ter de a aturar!! - Quem te vai tirar o fôlego sou eu! – gritou um ser de olhos felinos, que passou pelos dois serviçais do Fronhé a correr, atingindo-os com um líquido escuro que começou a corroê-los instantânea e dolorosamente – É apenas Bromo no ponto crítico seus maricas! O vosso fim chegou, e em breve o dos outros! – berrou, saindo do edifício e deixando as duas massas de carne agora indistintas contorcendo-se no chão O silêncio do gabinete era sepulcral. A traição de Tranco emudecera todos os presente...

Alexia e Tutu - Apocalipse Tau (parte I)

As canalizações oscilavam acompanhadas por um ligeiro som metálico à medida que um vulto de roupas esfarrapadas rastejava violenta e obstinadamente. - Aqueles falsos! Mostrei-lhes a saída e eles abandonaram-me!!- rosnou, espumando-se – Vingar-me-ei! Mas primeiro a amostra de ghandi e a avestruz vesga da mulher dele, primeiro eles! Ahah... ahah! Vão beijar-me os pés, todos!! – gritou mais uma vez o vulto, interrompendo-se ao avistar uma saída por um respiradouro. - Mas... o que é... isto??? – os seus olhos verdes brilharam com o conteúdo da sala para onde se preparava para escapar e que lhe iria permitir cumprir a sua vingança A divisão estava cada vez mais envolta numa nuvem de fumo, provocando um ligeiro lacrimejar nos olhos de Cléo. A loura, juntamente com o seu chulaborador Arães e o alto Tutu, encontravam-se reféns de S.P. Fronhé no seu gabinete, situado no último andar do alto edíficio que lhe servia de base operacional. A seu lado estavam Lana Raposa, bem co...

Alexia e Tutu - Cléo e Arães tomam as rédeas

As luzes que atravessavam os vitrais existentes em todas as janelas da divisão pareciam dar-lhes vida, fazendo com que as ilustrações de influência Kama Sutrica neles representados parecessem vibrar de prazer, num orgasmo infinito. Alexia fitava-os de olhos (todos os três) semicerrados, por entre uma dormência latente. Estava deitada numa bancada havia horas, sofrendo todas as torturas que a própria personificação do Mal (bom, um pouco mais oleoso e bronzeado do que essa personificação seria) de toda a humanidade (pronto, talvez apenas da zona de Lisboa e Vale do Tejo), S.P. Fronhé, lhe ia infringindo, e da qual ela, por vezes, até gostava. - Uma menina rija que aqui temos. A tuff one, como dizem os ingleses – riu-se o velho indiano – Mas estás prestes a quebrar. Vais ficar a conhecer o teste final... Raposa, Condensador Rego-Sintético!! - E o seu ponto é? – atirou Alexia – Já tive coisas muito maiores que um condensador dentro de quase todos os orifícios do meu corpo! Não me intim...

Alexia e Tutu - A fuga

Estava uma tarde calma e solarenga. O género de tarde que não dá vontade de fazer nada. Tratando-se do Guarda Régio, esse inactividade era de certo modo aumentada aos milhões. Bom, pelo menos algum tipo de inactividade. - Xiiiii, que bonito rabinho – dizia o agente, segurando uma revista com a única mão visível por cima da mesa – vem... vem....AAHHHH!! - Mas o que se passa aí?? – disse uma voz anasalada pelo intercomunicador – Outra vez a brincarem à apanha com a mulher da limpeza? - Nã... não chefe! – disse apressadamente Régio, enquanto limpava a mão a uma carta com o selo do ministério – é que os entalei... os dedos! - Bem bem, vamos lá a acabar com as paneleirices! – barafustou Victor Gina – Prepara o Arata e os outros, temos festa!! - O Arata?? – perguntou o outro, imaginando que tipo de problemas necessitariam do barbudo lutador de sumo - Mas que se passa Chefe?? - Alexia – esclareceu – finalmente notícias. Temos a localização da base do Fronhé, mas é preciso agir mais de...

Alexia e Tutu - Os prisioneiros

Um leve balancear fazia com que o rabo de Alexia adquirisse também um estranho ritmo, o que acabou por despertar a loura: - Agora não Tutu, dói-me a cabeça – reclamou, abrindo os olhos ainda vagamente ensonada, constatando com surpresa por entre as suas pálpebras entreabertas que se encontrava num barco, e amarrada. Quem abanava o seu empinado traseiro não era (desta vez) o seu companheiro, mas sim o movimento cadenciado do que lhe parecia ser um cacilheiro velho e ferrugento. “O gás... fomos apanhados pela Lana Raposa! Que estúpidos!” pensou Alexia observando os outros três vultos “Estamos aqui os quatro amarrados por causa daquela pega Cléo!” . Durante alguns momentos Alexia tentou em vão libertar-se tentando fazer uso de tanta prática de algemas, até que, extenuada, se deixou dormir mais uma vez. Quando acordou novamente estava a ser transportada em ombros por Paulito e Pintarola na direcção de um edifício branco com ...

Alexia e Tutu - O reencontro

Alexia espreitava sobre uns caixotes de madeira, empinando o seu traseiro proeminente realçado por uns calções de licra vermelhos. As pistas que a loira e Tutu tinham seguido levaram-nos a um armazém abandonado junto ao rio Tejo, algures na marginal. - Ããã, vês alguma coisa Alexia? – perguntou Tutu, com a cabeça baixa junto às duas nádegas vermelhas da loura, tentando conter o fio de baba que teimava em escorrer. - Cala-te! Não nos podem ver aqui, senão estamos feitos! – respingou alexia – Daqui só consigo ver 5 tipos a embalarem uns fardos e a carregá-los para umas carrinhas. Estranho, parecem ter o símbolo da... Transtejo! Deve ser para camuflar o transporte. - Ãããã... isso não são os barcos? Não é melhor telefonar ao chefe Victor? - Claro que não Tutu, só depois de termos mais informações. Vou tentar ouvir aqueles dois – disse apontando para os tipos e rastejando na sua direcção, ocultada pelos caixotes. Aquela posição de quatro lembrava-lhe sempre as noites animadas lá na esqua...

Alexia e Tutu - A rival

O telefone tocava incessantemente há já alguns minutos, mas não havia maneira de Alexia obter resposta do outro lado da linha. - Não sei o que se passa Tutu – disse, virando-se para o rapagão – o Chefe costuma estar sempre contactável... pelo menos enquanto não abrem alguns bares de strip reles. - Ããã... talvez esteja ocupado com outro caso – aventou Tutu - O Chefe?? Nada disso, um caso chega e sobra para ocupar aquela cabecinha, ao contrário da outra mais abaixo... – lamentou-se a loura, massajando o rabo - Essa come como se o mundo acabasse amanhã! Bom, vou tentar uma última vez. Alexia pegou no telemóvel e marcou novamente o número do Chefe Gina, enquanto Tutu se regalava excitado com os seios de uma idosa obesa que passava. - Sim? – respondeu Victor do outro lado da linha –Quem falUIII! Com os dentes não, já te disse, porra!! Isso é para chegar a usado pá! - Chefe?? Está bem? Passou-se alguma coisa?? - Na.. não foi nada Alexia – gaguejou o GNR – estou aqui em.. reuniã...

Alexia e Tutu - Duo TAUtâmico

Uma loira reluzente e bamboleante desce a avenida provocando os piropos de tudo o que é homem das obras e afins. “Grande rabo!”, “Grande par!!”, “Makukula matimba!”, “Skolensk tropnova!” são expressões que se habituou a ouvir enquanto esfrega candidamente os cantos da boca. Alexia de seu nome, é conhecida por vender prazer mais rapidamente que uma casa de câmbio troca dólares num país africano. Loiríssima, de estatura mediana, óculos de grossas hastes, roupa provocante e a boca mais rápida dos arredores, ainda tem tempo nas horas vagas para ser informadora especial da esquadra da Damaia. Ai aqueles cacetetes longos e negros!! É precisamente para lá que se dirige, depois de ter sido chamada via telemóvel modo vibratório. Os sapatos altos vão trotando na calçada enquanto o edíficio da GNR se aproxima no horizonte. “O que quererá o chefe desta vez? Ainda ontem lhe mudei o óleo...” – pensa Alexia “E que fuga tem aquele motor! Ainda me dói a garganta...”. Sobe rapidamente as escadas ...